quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


"As notas na mão de Ana eram muito leves, como se fossem feitas de teias de aranha, como se fossem uma camada de pó ou qualquer coisa invisível. Ana, o anjo e a cadela entraram nas ruas da vila, atravessaram-nas e, quando chegaram à estrada do monte, sabiam que havia um lugar dentro deles, o interior de uma gota de chuva, onde faltava algo que tinham perdido para sempre."

in Cal, José Luís Peixoto
Foto: JC

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