Descolorados fios prateados, duas estrelas cadentes, coroando como um diadema os meus cabelos, enaltecendo as vivências...deslindando a maturação interna!
Punhal de duas lâminas, que aguarda o teu toque de prata, dessas mãos que me abraçam suavemente a alma!
Adorno natural do primordial e encoberto segredo ... alma branca?!? Não!! Alma prateada. Decorada com estrelas e desejos.
Punhal tranquilo no colo da divindade, em compasso de espera!
Em contagem decrescente...
Punhal de duas lâminas, que aguarda o teu toque de prata, dessas mãos que me abraçam suavemente a alma!
Adorno natural do primordial e encoberto segredo ... alma branca?!? Não!! Alma prateada. Decorada com estrelas e desejos.
Punhal tranquilo no colo da divindade, em compasso de espera!
Em contagem decrescente...
4 comentários:
Jo, não tenho coisas inteligentes para dizer, tão pouco palavras bonitas ou sábias, o que me ocorreu quando li o texto foi: cabelos brancos (ou cãs como dizia um professor meu), o meu martírio atual...Medo! I'm getting old :(
Contagem do tempo no baloiço irrequieto do suspirar. Asas perguntam pelo voo acelerado, alucinados momentos recolhidos na contagem
Para além de pequenino, sinto-me um zuco ao ler os teus brilhantes textos joaninha...
Impacabel!
"Poet - Go to, and find thyself another slave!
What! And the lofty birthright Nature gave,
The noblest talent Heaven to man has lent,
Thou bid'st the Poet fling to folly's ocean!
How does he stir each deep emotion?
How does he conquer every element?
But by the tide of song that from his bosom springs,
And draws into his heart all living things?
When Nature's hand, in endless iteration,
The thread across the whizzing spindle flings,
When the complex, monotonous creation
Jangles with all its million strings:
Who, then, the long, dull series animating,
Breaks into rhythmic march the soulless round?
And, to the law of All each member consecrating,
Bids one majestic harmony resound?
Who bids the tempest rage with passion's power?
The earnest soul with evening-redness glow?
Who scatters vernal bud and summer flower?
Along the path where loved ones go?
Who weaves each green leaf in the wind that trembles?
To form the wreath that merit's brow shall crown?
Who makes Olympus fast? the gods assembles?
The power of manhood in the Poet shown." - Goethe (Faust)
O tempo arrebata o sono.
O tempo em atraso é a sombra fugaz da morte, o seu maior aliado.
Antes que outro plano de existência insista no meu fastio, deixo aqui as "tuas palavras" nuas sob um altar pleno de rosas, a escarnecer o vazio da vida,...
With all my love,
Artemis
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