segunda-feira, 11 de maio de 2009

Contra os grilhões invisíveis

Ao som de 'Fragile' dos Swallow the Sun...

Porque a vontade consciente me impele,

Assim eu persigo a minha existência.


O agrilhoador fustiga-me com constantes moralismos
De opróbrio secularmente ultrapassados,

Olhares oblíquos de desaprovação

E toneladas de silêncios perturbadores.


Eu era, o eterno infante da bondade e sapiência,

Perpetuado num cálido corpo supostamente indefeso!

E o meu calor por já não te pertencer,

Apunhalou de chofre o teu ego,

Esbofeteou-te com a realidade que querias Ignorar...

Protecção?!

Já não me consegues demolir,
Porque a minha vontade finalmente se está a

Emancipar, porque o silêncio subserviente já não

Me serve no corpo!

Já não me assenta no ímpeto da introspecção!


E se não tenho os teus aclamados valores

É porque eu sou o meu próprio racionalismo!

E tudo que já conquistei contra a tua vontade,

São as vitórias da minha independência!

E tudo que me fez feliz longe de ti,

Não pode ser surripiado pelos ardis
Invisíveis que ainda me queres lançar.

Por mais que te lamentes,
Já me tinhas perdido,

Eu já não sou tua, há séculos...


Eu sou do mundo e de quem me estava destinado...

2 comentários:

Pedro de Sousa disse...

She is back and she is meeeeeean ahahah

My Jo, my pretty Jo ... =)

Anónimo disse...

"Asa negra que esvoaça...

Negros dias ensombrados!

Roubaram-me toda a graça

aos meus olhos macerados!



Nevrótica, fim de raça...

Os meus nervos delicados

vão sucumbindo à desgraça

dos tristes degenerados!



Trago nos nervos a morte!

Sou uma sombra em recorte

de tristeza e de ruína,



Uivou dentro em mim a dor...

Só lhe perco o som e a cor

em orgias de morfina!" - Judith Teixeira

(Escreves tão bem! Que deleite!)

Love you,
Artemis