Póstumamente serei a imagem
Desbravada do olhar cínico
Em extensões não intencionais.
As minhas passadas inconfundíveis,
Terão pisado amargamente
O vosso foco de dor.
Na obstinação esculpida
Das rugas da face, distendem-se
O conhecimento supremo do fracasso!
Pintem-me a aura!
Não?!
Deveras infundada esta missão!
Aura Noir, ad eternum...
1 comentário:
" Eternidade
Vens a mim
pequeno como um deus,
frágil como a terra,
morto como o amor,
falso como a luz,
e eu recebo-te
para a invenção da minha grandeza,
para rodeio da minha esperança
e pálpebras de astros nus.
Nasceste agora mesmo. Vem comigo." - Jorge de Sena, in 'Perseguição'
"Aura Noir, ad eternum..." :)
With all my love,
Artemis
Enviar um comentário