segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Embalar pensamentos é a arte profícua
De dedilhar fios de teias...
Tudo se envolve em ciclos caóticos
Em ascensões e abismos.
Escavar sentimentos no coração
É palmilhar carreiros tortuosos...
Eu sou, o reduto de poucos,
O porto de muitos!
Embriagada numa nova luz
Olho-me de frente
E admiro a tez marcada de paixão.

Depois ergo as asas,
Torno-me numa admirável tentação.
E digo, o vermelho cai-me tão bem!


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