Tropeço em crenças e cogitações,
Constructo da essência de cânticos já profanados...
Sacerdotais sacrilégios nas brumas dementes da razão,
Encobrem cenários apoteóticos de loucos !!!
Muralhadas de decadência,
Recortadas nos reflexos das chamas pré-estivais
Anunciam a passagem de nobres linhagens!
Sons...
Cores...
Um jardim...
Sombra alada poisando entre o desterro
De vibrações ténues e breves,
Recortando-se entre a paisagem e
Imprimindo na sublimação interior
O sucalco do desvelo, perfeito, geométrico!
Crenças e cogitações do meu amanhã...sinto-vos em mim
Como a tensão que sinto ao fazer vibrar uma corda de guitarra!
Pulsante,violenta,representação abstracta – minha criação !
Constructo da essência de cânticos já profanados...
Sacerdotais sacrilégios nas brumas dementes da razão,
Encobrem cenários apoteóticos de loucos !!!
Muralhadas de decadência,
Recortadas nos reflexos das chamas pré-estivais
Anunciam a passagem de nobres linhagens!
Sons...
Cores...
Um jardim...
Sombra alada poisando entre o desterro
De vibrações ténues e breves,
Recortando-se entre a paisagem e
Imprimindo na sublimação interior
O sucalco do desvelo, perfeito, geométrico!
Crenças e cogitações do meu amanhã...sinto-vos em mim
Como a tensão que sinto ao fazer vibrar uma corda de guitarra!
Pulsante,violenta,representação abstracta – minha criação !
1 comentário:
Sinto-me desnudada, mãos enleadas, corpo prostrado. A minha fé não me move a mim mesma, quanto mais montanhas. Tudo em mim é uma inércia pungente, bruma no claustro de agora, no útero supostamente prolífico de outrora. Quando o vácuo nos ocupa até aos mais ínfimos/imperceptíveis rebordos, torna-se viável criar toda uma muralha mortífera para chegar à nossa estreme essência. Edificamos um novo/tenebroso reino, pelo qual poucos ousam passar...recitar madrigais ou até mesmo elegias...
II
" (...) Oh! Amados homens,
Devoramos o pecado em pensamento.
Imergimos no êxtase de uma pretensa Sodoma,
Bebemos do sangue dos filhos do homem.
Abriram sempre as portas à nossa passagem,
Éramos uma estranha indulgência de massas
Sem pedirmos aos deuses tal desafio.
O sangue fluía do coração de todos eles,
Esboçavam posturas sábias
Na humildade dos seus ínfimos templos.
Dançavam com as palavras dos traidores,
Conhecendo-se como enganados, impróprios para agir.
Meu canto esvai em preces
Para cada canto esquálido do asilo.
Conservaram a vossa vida,
Determinaram que a loucura vos entorpecia
As veias de saudação dos soberanos.
Viveram à margem de qualquer lei,
Com a equidade no regaço,
Com a visão turva do excesso de injustiça.
(...)
Somos mais sofredores do que amordaçados,
Pois no ontem atenuamos a dor dos outros
Com o antídoto das palavras.(...)" - Cânticos de Medusa
Como de certa forma me tinha comprometido, gostaria de dedicar toda esta prece a ti, Joaninha, ao Pedro e ao Carlos, por se demonstrar tão predisposto a compreender-me. Muito obrigada. ***
(peço desculpa por qualquer erro)
"There is a light that hits the gloom around
Shows the footprints round this grave
Dried up roses scattered on the mound
Honouring the one engraved
Will ever the morning
Carry away
The souls of those for whom we cry (...)" - Still day Beneath the Sun - Opeth
Com todo o meu carinho,
Diana
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