Recordar os dias em que todo o cansaço sucumbe perante a distância....
Esquecimento (!), esquecer-me de todos, esquecer até de mim e
Caminhar...
Pontuação peremptória de vírgulas nos afazeres quotidianos
Pontos finais na urbanidade (fica para trás finalmente!)
Respirar, realmente inspirar e expirar
Catalizador do sentir!
Recordar o sorriso,
Só meu,
Neste recôndito altar da Natureza!
Recordar o abraço das águas
E toda a vitalidade pulsante
Das suas marés...
Recordar a união
De uma lágrima (singela) com o vasto e profundo Oceano...
Esquecimento (!), esquecer-me de todos, esquecer até de mim e
Caminhar...
Pontuação peremptória de vírgulas nos afazeres quotidianos
Pontos finais na urbanidade (fica para trás finalmente!)
Respirar, realmente inspirar e expirar
Catalizador do sentir!
Recordar o sorriso,
Só meu,
Neste recôndito altar da Natureza!
Recordar o abraço das águas
E toda a vitalidade pulsante
Das suas marés...
Recordar a união
De uma lágrima (singela) com o vasto e profundo Oceano...
2 comentários:
Beautiful ... like you =)
Nos meandros do mundo, as tuas palavras assomaram uma espécie de Alberto Caeiro:
" XLIX
Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas-noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, sem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida a correr por mim como um rio por seu leito,
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme." - Alberto Caeiro
With all my love,
Diana
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